terça-feira, 9 de agosto de 2011

ecos

os ouvidos guardam
todos os segredos
que a boca (em silêncio
vigiado) recusa.

inverso à quietude
um verso  – declarado –
torna-se confidente (e
ainda que reticente
compartilha a quilha
de uma pre-
tensa redondilha)

Um comentário:

  1. No corpo verso, ouvido e boca se consomem e consumam o segredo em silêncio... (ah, Sidnei, não repare a viagem... sua palavra é inspiradora, ainda que de versos tortos como estes que ensaio).
    Abraço procê

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