Não espere pelo tempo (vento
indiscreto, repleto de poeirae promessas). Se apresse.
A vida, que transborda
inquietude, represa as possibilidades.
Navegue. Tome logo essa nau
de abstrações contemporâneas.
Tome coragem.
Tome ciência.
Tome um ônibus. Um trem.
Um chá alucinógeno – drink
de ilusões extemporâneas.
Tome a pena enfim
insidiando o voo. Voe.
Paire sobre a pauta
branca
e vomite sobre o verso
que recusou sua companhia.
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